Tempo de Alegria? 🎭


Dizem que o Carnaval é tempo de alegria... alegria para uns, revolta para outros, tristeza sem fim para algumas pessoas. 

Uns se preocupam com os pecados que o Carnaval representa, mas o pecado existe o ano todo. Ninguém obriga ninguém a se tornar  pecador e ninguém obriga ninguém a se tornar santo, sendo assim não é o Carnaval ou a influencia dele e das pessoas que obrigam a mudar o seu caráter e sim as circunstancias e eu interior de cada um.

Carnaval e a Igreja, e outras Religiões cada um segue o que quer e no que acredita, não cabe a ninguém julgar, a não ser que haja desrespeito total com a religião dos outros, como aconteceu na escola de samba da Gaviões, foi um desrespeito total com a religião católica e com Jesus Cristo, não importa que religião ou seita que a escola cultua, mas o respeito deveria estar em primeiro lugar no requisitos da escola, eu repudio a Escola de Samba da Gaviões não em relação as suas crenças mas em relação ao desrespeito com a religião e a memória de Jesus Cristo. 
Encenação? Não... foi uma afronta mesmo.

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O carnaval é uma data muito antiga desde os meados dos anos 600 a 520 a.C, eram festas com grandes comemorações, com muita comida, bebidas, e prazeres o período do Carnaval na Roma Antiga duram 7 dias
Naquele tempo os Romanos faziam cultos em agradecimento aos Deuses da fertilidade do solo e da produção. Atividades rotineiras eram suspensas.
Mas o Carnaval foi ficando cada vez mais liberal e é como vemos na comemoração nos dias atuais...

Leia esse interessante artigo obre o Carnaval e qual a origem da palavra Carnaval ↷

Com o passar dos anos, as comemorações que já eram consideradas liberais passaram a envolver muito mais bebidas e práticas sexuais, o que tornou a festa intolerável aos olhos da igreja.

Mas, após um longo tempo de condenação religiosa, o carnaval teve o reconhecimento da Igreja Católica. A festa carnavalesca foi adotada pela igreja no século XI, no ano de 590 d.C. A decisão causou grande espanto na população, mas não tirou a igreja dos seus objetivos.

Já no ano de 604 o papa Gregório I implantou a Semana Santa. O período deveria ser antecedido por 40 dias de jejum, a Quaresma, em que os fiéis deveriam se dedicar exclusivamente às questões espirituais, evitando sexo, festas e até mesmo a carne vermelha.

O longo período de privações, entretanto, só fez incentivar a reunião de festividades nos dias anteriores à Quarta-Feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma. Nos dias que antecediam o período de jejum as ruas ficavam repletas de pessoas fazendo tudo aquilo que seria proibido nos próximos 40 dias.

Daí surgiu a palavra Carnaval, que está relacionada com a ideia de deleite dos prazeres, do adeus à carne. O conceito é marcado pela expressão “Carnis Valles”, que vem do latim. “Carnis” significa carne e “Valles” é o mesmo que prazeres. A união das duas palavras gerou o nosso conhecido Carnaval.

Mas a festa moderna, feita com desfiles e fantasias, só começou a ser comemorada no século XIX, durante a Idade Média. A sociedade vitoriana aproveitava os últimos dias antes do jejum brincando com máscaras e fantasias, geralmente de ursos e homens selvagens.

Outra prática que se tornou sinônimo do carnaval na Idade Média foi a encenação de peças em que o “Senhor Carnaval” travava longas batalhas contra a “Dona Quaresma”. Foi nessa mesma época que surgiram os primeiros blocos de carnaval, conhecidos como “sociedades alegres”. Formadas, em sua maioria, por jovens, as sociedades alegres saiam apresentando suas peças pela cidade.

Com o passar dos anos, as comemorações que antecediam a Quaresma foram se tornando mais elaboradas e elitizadas. Em alguns lugares, como Veneza, chegaram a ser celebradas com óperas. Na França, o rei Luiz XIV comandava os bailes nos salões reais.

Em 1830, a burguesia parisiense começou a notar os lucros gerados com as comemorações carnavalescas e passou a patrocinar os maiores bailes de fantasias da temporada. Esse mesmo modelo seria adotado pelo Brasil, alguns anos mais tarde.

Antes disso, os festejos brasileiros eram feitos à moda lusitana, com brincadeiras como jogar água, perfume, ovos e todo tipo de coisa sobre os pedestres. Mas com o país se tornando mais desenvolvido, no início do século XIX, a população quis se livrar dos costumes portugueses, considerados selvagens e grosseiros. Para isso, a burguesia carioca procurou um modelo de comemoração mais sofisticado, se inspirando nos bailes e desfiles de carruagens que aconteciam em Paris.

O que aconteceu foi que o novo tipo de carnaval simplesmente não conseguiu acabar com as festas de rua, causando uma mistura que não era completamente elitizada, mas também não podia ser considerada totalmente popular. Nessa época começaram a surgir organizações como blocos, clubes e cordões, transformando o carnaval do Rio de Janeiro em uma inspiração para o resto do Brasil.
Atualmente o carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book, como o maior carnaval do mundo. O Galo da Madrugada, da cidade de Recife – PE, também já esteve no livro, no ano de 1995, como maior bloco de carnaval do mundo.

Autora da pesquisa sobre o Carnaval:
Bruna Delprete
Universia.com.br

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